São apenas 100 exemplares dos pinheiros Wollemi que ainda crescem na natureza; cientistas buscam formas de conservar esse patrimônio.
Você provavelmente já ouviu falar em fósseis vivos. O Olhar Digital tem um texto específico explicando o que significa esse termo. Normalmente, as pessoas pensam que apenas animais se enquadrariam dentro dessa categoria, mas a história não é bem assim.
Os crocodilos, por exemplo, mudaram pouco num intervalo de muitos milhares de anos. Muitos peixes também possuem essa característica, como os celacantos e os gars.
Agora, você sabia que alguns vegetais também podem ser fósseis vivos? É o caso dos pinheiros Wollemi (Wollemia nobilis).
Para não perdermos esse elo vivo com o passado pré-histórico, os cientistas buscam formas de conservar essas árvores.
Além da pouca quantidade, a localização delas não ajuda muito: a Austrália enfrentou uma série de grandes incêndios florestais nos últimos anos. E o país possuiu regiões muitos quentes e secas.
Uma das estratégias pela conservação foi enviar amostras dos pinheiros Wollemi para jardins botânicos do mundo todo. E os resultados dessa abordagem já começaram a aparecer.
Em abril deste ano, um pinheiro Wollemi comprado por um casal aposentado em Malvern Hills, na Inglaterra, deu frutos pela primeira vez.
O casal comprou a muda por 70 euros e agora a árvore adulta está produzindo sementes que poderão ser usadas para cultivar a próxima geração dessa espécie ancestral. Um feito para a ciência, para a botânica e para a história. Até por que não é todo dia que encontramos árvores que existem desde o tempo dos dinossauros.
As informações são do IFL Science.
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